O PERFIL DA NOSSA COMUNIDADE DE ENTORNO

Avenida principal

Rua onde estamos localizados

 Nossa escola é localizada em um bairro periférico da Península Itapagipana, de Salvador, carente e considerado de risco pelo grande número de ações violentas ocorridas nele, com sérios problemas de saneamento básico em vista de ser uma área de maré aterrada, quando chove fica evidente os problemas de esgoto e infra-estrutura prejudicando até mesmo o funcionamento da escola.

A população em sua maioria é de baixa renda, com moradias precárias e em construção, sendo que alguns ainda moram em palafitas (casas de madeira em cima da maré), o comércio local é variado de pequenas lojas, bares, mercados dos próprios moradores que se sustentam em sua grande parte em trabalhos informais, e que não precisa de uma formação acadêmica (pedreiros, domésticas, babás, vendedores, recicladores...). A Baixa do Petróleo, local mais específico onde fica a escola não tem segurança, posto policial ou ronda rotineira, por isso mesmo é um bairro onde a criminalidade impera. O posto médico que fica próximo do bairro não atende a demanda e nem as reais necessidades da comunidade e as escolas públicas não tem a infra-estrutura adequada para funcionamento como no caso da nossa.

Mostra pedagógica

Mostra pedagógica

O fato de ser uma escola inserida em uma área carente, ao invés de ser encarada como uma dificuldade a mais, foi transformada em aliada em nosso trabalho, buscamos o apoio e a participação ativa dos alunos, pais e/ou responsáveis, dando opinião, vindo a escola, sugerindo, criticando, nas reuniões esclarecendo que a escola é deles e que para se ter um ensino de qualidade eles também são responsáveis por isso.

Outro fato importante é desenvolver projetos que estão em harmonia com a comunidade em que estamos inseridos, buscando resgatar a história das famílias e da comunidade de Itapagipe de forma interdisciplinar e o resgate da valorização do afro-descendente, aumentado assim a nossa auto-estima nos trabalhos realizados. Os alunos sentem-se à vontade para opinar e são estimulados a serem críticos diante dos desafios que lhes são impostos.